domingo, 23 de agosto de 2020

Vladimir Maiacovski.

 .Romança.

Um menino avança ,a vista fixa no ocaso.

Era o caso de um amarelo insuperável.

Ate´a neve do posto tver amarelava.

Ninguem por perto e o menino segue.

Num ato,da ação

arreda

o passo.

Na mão

de seda---

o aço.

O por-do-sol olha por uma hora

a renda que atras dele se enredara.

A neve crispante roía as rotulas.

Por que ?

Para que ?

Para quem ?

Ventoladro--o garoto era checado.

O bilhete passa seu direito ao vento

que para pra ligar do parque Pedro:

---Adeus...

Tudo acabado...

Que ninguem seja culpado...   1922\23

M.


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