domingo, 13 de março de 2016

O Homem e a Serpente.

                                                O Homem e a Serpente.
                                                     .  Fábula de La Fontaine.

                                                                 “A ingratidão e´filha da soberba.”
                                                                  Miguel De Cervantes Saavedra,Escritor Clássico
                                                                   Espanhol, (1547-1616).    



    

.Fábulas. Pequenas narrativas em que os personagens, na maioria das vezes assumem forma de animais, para falar de verdades humanas; deixando algum ensinamento MORAL.
Seu desenvolvimento e´atribuído ao Grego ESOPO ,sec.VII-VI AC.;na Roma antiga,seu representante foi FEDRO,Sec. I AD.E entre os Neoclássicos Franceses,La Fontaine,Sec.XVII.

Jean de La Fontaine (1621-1695), membro da Academia Francesa, pertencia a um grupo que tinha Moliére,Boileau e Racine.Escreveu suas Fábulas entre 1668 e 1694.Adaptou diversas Fábulas antigas de Esopo e Fedro. Esopo e´considerado por muitos o “pai da Fábula”,La Fontaine e´chamado “ o pai da fábula moderna”.Seguindo Esopo, falava da estupidez, agressividade e vaidade humanas, através dos animais.
.” A natureza e´uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato.” 
Dizia ele.

.Fábula.
. O HOMEM E A SERPENTE.
Um moço encontrou
    Dormente
   Serpente
Que o gelo enervou.
A casa a levou,
  E logo
  Do fogo
Mui perto a chegou.
A vil se animou,
  Que em breve
  Da neve
O efeito acabou.
A cauda anelou;
  Erguendo
  E torcendo
O colo silvou.
A quem a salvou
   Do corte
   Da morte
Matar intentou
O moço tomou
  Pesado
  Machado,
E ao meio a cortou.
A ingrata acabou
    : partida
Com a vida
Seu crime expiou.
O ter caridade
E´da humanidade
Um sacro dever:
Porém não a ter
Com feras ingratas
È de almas sensatas.

Refe.Bib.La Fontaine.Fábulas.EBAL,Rio,1975.

Autor: Marco Antonio E. Da Costa.




     

sábado, 5 de março de 2016

Provérbios Japoneses.

                                         Provérbios Japoneses.

                                                     “Deus mora onde O deixam entrar.”
                                                            Provérbio Japonês.





.Esta milenar cultura legou-nos varias pérolas. Com seus modos contidos e formais, apresentam um refinamento que soa exótico para nós, ocidentais; mas que traduz sabedoria e argúcia. Seguem algumas delas...

.Sucesso e´errar,errar,errar ,cada vez menos.
.Pouco se aprende com a vitória e muito com a derrota.
.Com um so´de seus cabelos, uma mulher pode amarrar um elefante.
. O mais forte e´o mais sereno.
.Mesmo para um mendigo cego permanece o perfume das flores.
.Todos os animais bebem, mas a embriaguez pertence aos humanos.
.Esconda a espada com um sorriso. (Samurai).
.Em casa escura não entra alegria.
.Enquanto não aceitamos o sofrimento não nos livramos dele.
.Odiar o outro e´odiar a si mesmo (Zen).
.Seja como o monte Fuji, firme e inabalável, diante dos ventos fortes.
.A gentileza e´o caminho.
. O sangue e´a tinta dos ignorantes.
.A vida e´fragil e breve como a flor da cerejeira.
.Resolva o problema, não culpe.
.Nunca subestime o adversário, nunca aceite o que ele lhe oferece.
.Caia sete vezes, levante-se oito.
.O bambu que se curva e´mais forte que o carvalho que não cede.
.A vida dura uma geração, um bom nome para sempre.
.Erga a vista e não vera fronteiras.
.Mesmo os macacos podem cair das árvores.
.Se você for um cão, seja de um grande dono.
.As dificuldades, como as montanhas, so´aplainam quando avançamos sobre elas.
.Endireite o galho, enquanto a arvore e´nova.

.Sua atitude determina sua atitude. (Zen).
.Não acredite em tudo que te dizem, mas de tudo que te dizem acredite um pouco.
.Tudo e todos ao seu redor são seus mestres. (Zen).
.O tempo não espera ninguém.
.A lembrança e´uma faca ,pode ferir.
.Em cada sorriso, uma lamina. (Samurai).
.Quanto mais forte você ficar, mais gentil será.
.O justo briga quando e´necessário.
. o deus oportunidade so´tem cabelos na frente,não na nuca.


Autor: Marco Antonio E. Da Costa.




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