Não trabalharem juntos novamente mais pelo Marlon, devido às suas escolhas ecléticas de atuação, juntamente com uma relutância cada vez maior em continuar atuando em uma profissão que ele sentia que pouco contribuía para um mundo que tinha questões mais importantes para abordar.
Quanto à relação de trabalho dos dois atores, Marlon na verdade tomou para si a responsabilidade de cuidar de Al Pacino, que não estava deixando ninguém feliz com sua representação não ostensiva de Michael Corleone durante as filmagens, incluindo o Diretor Coppola, e estava perto de ser substituído; este trecho é de uma entrevista de 2010 com Pacino:
“Trabalhar ao lado de Marlon Brando em um filme foi inicialmente um pouco enervante para mim. Os chefes do estúdio estavam tentando me demitir. Eu sabia como queria interpretar o papel, mas ninguém conseguia ver o que eu estava fazendo. Eu não queria estar onde não era desejado e se tornou um momento muito difícil para mim. Marlon me colocou sob sua proteção e me disse que estava muito feliz com meu desempenho. Ele disse: "Eu quero que você saiba que eu realmente quero você para este papel." Ele me defendeu para Francis e para o estúdio, dizendo: "O garoto está indo muito bem."
Do jeito que o Marlon era e do jeito que ele me tratou, ele foi muito sensível e bom para mim. Seu apoio foi inestimável tanto para meu papel como Michael Corleone quanto para minha própria autoconfiança como jovem ator. Eu o amava. Atuar é minha vida e, por meio disso, descobri uma compreensão de mim mesmo e uma maneira de expressar meus sentimentos mais íntimos. Agradeço por ter conhecido Marlon Brando, não apenas por sua gentileza comigo durante as filmagens de 'O Poderoso Chefão', mas pela oportunidade que tive de atuar ao lado dele em testemunho de seu grande talento. “
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