Se você está particularmente interessado nesse assunto, você pode querer ler um livro intitulado "Contra os Grãos: Uma Profunda História dos Estados Nascentes" de James C. Scott.
Eu gosto de livros que desafiam a narrativa hegemônica. Este livro examina a transição da sociedade humana de caçadores-coletores, nômades, não-sedentaristas, para os nascentes sistemas de estados, como aqueles encontrados nos vales dos rios da Mesopotâmia. A usual concepção que a maioria de nós têm tido é a de que isto foi positivo, progressivo, uma transição natural tendo em vista o estilo de vida" bárbaro" e as claras vantagens de se viver nas nascentes cidades muradas com grãos de cereais e um bando de ovelhas domesticadas, cabras e vacas, e os outros prazeres de uma metrópolis frente ao campo. Mas não tão rápido, argumenta o Professor Scott.
Entre as muitas coisas sugeridas neste livro fascinante é que os seres humanos podem ter sido muito mais felizes vivendo fora dos sistemas de estado, como as antigas cidades muradas na Mesopotâmia, Egito, Índia, China e posteriormente as antigas Grécia e Roma. Essas primeiras cidades-estados não eram lugares agradáveis para se estar. Porque muitas pessoas e animais domésticos viviam amontoados em uma pequena área, eles eram pratos cheios para a transmissão inter-espécies de doenças de animais para humanos. A dieta era menos diversa do que a dos não-cidadões rurais porque o sistema estatal favorecia grãos de cereais que eram mais fáceis de confiscar, taxar e armazenar, do que produzir vegetais como tubérculos ou melões. Além disso, cuidar das plantações era uma labuta sem fim. E você tinha que pagar impostos (geralmente na forma de uma porção do grão que você colheu). E a maioria das pessoas nas cidades eram escravas ou camponesas. Ele observa que há muitas evidências de que muitos moradores do Império Romano se cansaram de trabalhar e serem taxados pelo governo imperial e “viraram bárbaros” - deliberadamente cruzaram as fronteiras para deixar o Império Romano e viver com os godos ou os hunos em liberdade e felicidade. Ele e outros historiadores a quem ele faz referência acreditam que as muralhas das cidades, até mesmo a Grande Muralha da China, foram construídas tanto para manter os trabalhadores e os contribuintes do interior do reino DENTRO como para manter os invasores FORA. Ele disse que, por volta do ano 1600 dC, a maioria da população mundial não vivia dentro da estrutura de algum tipo de sistema estatal que o obrigava a trabalhar ou a pagar impostos. Nos tempos antigos, os primeiros estados freqüentemente "desmoronavam" e eram seguidos por uma "Idade das Trevas" - como a Idade das Trevas da Grécia antiga de 1100-800 aC. Tais períodos são apenas "sombrios" do ponto de vista dos antropólogos e historiadores que não têm registros escritos ou ruínas palacianas para examinar. Ainda haviam pessoas durante esses tempos, que poderiam até ter sido mais felizes do que antes do colapso do estado. A Ilíada e a Odisséia de Homero, o autor pontua, foram tradições orais desenvolvidas durante a “Idade das Trevas” da Grécia antiga.
Este é o Véu de Verônica (Sudarium of Saint Veronica)
Uma rápida olhada faz com que você conclua que é um desenho de Jesus Cristo, como qualquer outro desenho.
Mas se aproximar será revelado algo surpreendente!
Este desenho é uma espiral contínua, escura em alguns pontos, clara em outros. Estreito em alguns pontos, largo em outros.
Deixe-me ampliar ainda mais.
Surpreendente!
Esta é uma peça de Claude Mellan, uma artista da França, durante o período barroco.
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