Quando você pensa na vida dos piratas, provavelmente está imaginando um monte de homens corpulentos e alegres bebendo rum e enterrando tesouros, mas a versão dos desenhos animados e filmes da vida dos piratas é, em grande parte, um mito. Claro, havia rum (e vamos chegar a isso), mas ser um pirata significava que sua vida estava cheia de violência, pobreza, perigo e quase morte inevitável.
Também em contraste com esses mitos piratas, eles estavam super à frente de seu tempo. Eles abraçavam o casamento gay e tinham líderes femininas, e até a moda deles tinha uma função. Aqui estão alguns mitos dos piratas e como era a vida dos piratas da vida real.
Piratas não enterravam tesouros
Piratas da vida real não enterravam seu tesouro e desenhavam mapas de desenho animado. Eles usavam seu dinheiro da mesma maneira que muitas das pessoas modernas usam parte do delas: para festejar. Até William Kidd - que alegou ter enterrado ouro, seda, especiarias e outras riquezas que roubou do navio americano de 500 toneladas The Quedagh Merchant, no Caribe - tinha que estar brincando. Gerações de caçadores de tesouros tentaram encontrar seu espólio, mas nada foi descoberto.
Piratas aceitavam o casamento gay
Freqüentemente, os piratas tinham relações com outros piratas do sexo masculino para proteção e companhia. Eles chamavam de "matelotage", que vem da palavra francesa para "marinheiro" ou "homem do mar". Piratas no relacionamento matelotage compartilhavam tudo, desde afeto e outros parceiros sexuais até posses. Isso incluía herança: quando um pessoa do casal morria, o outro recebia os bens e a parte referente aos saques de seu companheiro.
Os piratas não andavam na prancha
A punição definitiva dos piratas era andar na prancha sob um mar de crocodilos, certo? Os filmes não nos enganariam, né? Enganariam sim… e enganaram :) Certamente, andar na prancha era uma forma de tortura psicológica, mas a maneira preferida pela maioria dos piratas de infligir dor era na verdade o "keelhauling". Isso envolvia em amarrar as vítimas numa corda presa ao barco, atirando-as ao mar e arrastando-as para baixo da quilha do navio. Era um pouco mais intenso do que dar um mergulho com alguns crocodilos ou tubarões.
Os piratas não faziam lutas de espadas a todo momento
Falando em coisas que vemos nos filmes de piratas que não aconteciam com tanta frequência, brigas de espadas também não eram realmente uma coisa cotidiana. Claro, duelos aconteciam ocasionalmente, mas geralmente, brigas de piratas eram mais brutais, sangrentas e envolviam machados, não espadas.
Outra forma de tortura para os piratas era o "marooning". É quando você isolava uma pessoa que violou as regras de um navio em um banco de areia ou uma pequena ilha com apenas as roupas do corpo, um pouco de água e uma arma. O pirata tinha a opção de se matar ou apostar que sobreviveria e seria resgatado por outro navio.
Piratas bebiam rum por uma razão
Piratas bebiam muito rum, é verdade, mas não era só para ficar bêbado. Era realmente para hidratação. A água ao redor era cheia de micróbios e algas, e os piratas faziam o que os marinheiros da Marinha Britânica faziam antes deles, e misturavam um pouco de rum na água para higienizá-la. Eles também eram criativos e adicionavam um pouco de suco de limão para evitar escorbuto e açúcar para um sabor mais agradável.
As roupas e acessórios piratas tinham funções, não eram apenas moda
Ao contrário da maioria das jóias que usamos hoje, havia realmente um objetivo por trás dos brincos de um pirata. Alguns usavam brincos porque acreditavam que o enjoo causado pelo mar poderia ser evitado quando a pressão era aplicada aos lóbulos das orelhas; ou que um brinco de ouro poderia impedi-los de se afogar. Mas, na maioria dos casos, os piratas usavam brincos como uma forma de "seguro-funeral". O ouro ou prata em seus brincos era usado para garantir que os piratas falecidos recebessem um enterro adequado. Freqüentemente, os piratas gravavam o nome de seu porto de origem no interior de seus brincos para que pudessem ser enterrados em casa.
Quanto aos tapa-olhos, esse acessório era, na realidade, usado para melhorar a visão noturna. Certamente, alguns piratas tinham tapa-olhos para esconder os olhos perdidos, mas outros descobriram que, bloqueando um olho enquanto no deck do navio, podiam enxergar melhor quando o erguiam antes de entrar na escuridão abaixo do convés.
Pirate Myths: Things You Didn’t Know About Pirates (And Their Social Lives)
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