O que é o existencialismo?
As nossas dúvidas do dia a dia, fazem-nos questionar o sentido da vida, do tudo, do nada. Porque existimos? Qual é o nosso propósito nesta vida para além de dar continuidade aos nossos genes? Porque pensamos? Seremos apenas matéria ou algo mais? Todas estas dúvidas e muitas mais, atormentam o homem como ser pensante, desde a antiguidade. A inteligência humana, concede-nos a capacidade de resolver os problemas mais complexos, entender em parte o funcionamento do universo, construir estruturas inimagináveis e até criar arte sumptuosa. Mas quando nos interrogamos sobre a nossa existência, o intelecto do nosso ser, parece transformar-se numa barreira intransponível. Alguns filósofos, dos séculos XIX e XX, debruçaram-se sobre o tema.
Em sentido horário, começando pelo canto superior esquerdo: Kierkegaard, Dostoyevsky, Sartre, Nietzsche
O pai do existencialismo Søren Kierkegaard,
acreditava que o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência de muitos obstáculos e distracções como o desespero, ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio.
O existencialismo, tem na sua essência, o foco na existência metafísica, dando à liberdade uma importância inquestionável, refletida nas condições de existência do ser.
A fenomenologia, acabou por influenciar o existencialismo (fenómenos do mundo e da mente), cuja existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes:
- existencialismo ateu:onde é negada a natureza humana.
- existencialismo cristão:onde a essência humana é atribuída por Deus.
Nessa corrente de pensamento, a essência humana é construída pela vivência, a partir de suas escolhas, uma vez que possui liberdade incondicional, ou seja "o livre arbítrio".
O livre arbítrio, concede ao homem toda a responsabilidade das suas ações. Assim, durante a vida, vai sendo elaborado um significado para a existência.
Os existencialistas, defendem que a existência humana é baseada nas angústias e no desespero. Tendo princípio a autonomia moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos os nossos caminhos e os nossos planos.
Assim, para os existencialistas, o livre arbítrio é o elemento gerador, portanto ninguém, nem nada pode ser responsável pelo seu fracasso, a não ser, você mesmo.
Espero que tenha gostado.
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