Na era republicana, os mercenários eram ocasionalmente oferecidos por reis. Era muito mais típico, entretanto, que grupos de homens de uma determinada tribo ou povo, às vezes chefiados por seu chefe, se alistassem por conta própria.
Lançadores baleares em ação:
Durante as eras republicana e imperial, os romanos recrutaram a maioria de suas unidades de cavalaria e infantaria leve de não cidadãos. Sob a República, essas unidades serviram ao lado das legiões; mas somente na era imperial eles foram formalmente integrados à estrutura militar como auxiliares.
Os reis aliados às vezes enviavam unidades mercenárias para se juntar às tropas romanas. Durante as guerras civis no final da República, os combatentes rotineiramente recorriam aos reis e cidades do leste grego para mercenários. Mais tarde, no entanto, era sempre mais comum os mercenários se alistarem por iniciativa própria.
A maioria dos mercenários vinha de tribos ou sociedades nas quais o serviço militar era uma forma de vida. Para tomar o exemplo dos arqueiros cretenses, uma das unidades auxiliares mais conhecidas:
Após a Segunda Guerra Púnica, quando o rei Hieron de Siracusa ofereceu aos romanos 500 arqueiros cretenses como símbolo de sua aliança, os arqueiros cretenses tornaram-se quase uma característica padrão dos exércitos romanos. Em algumas partes de Creta, o serviço militar era uma tradição: grupos de homens se alistavam ao exército romano, cumpriam seu mandato, voltavam para casa e eram substituídos com o tempo por seus filhos e parentes. Esse parece ter sido o padrão usual para o emprego de mercenários em todo o Império: uma tribo ou vila conhecida por suas tropas costumava enviar grupos de jovens para o serviço romano, às vezes sob a liderança de um líder local.
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