O problema da queda de Constantinopla não eram os canhões que castigavam as muralhas. Era porque Constantinopla não tinha um exército próprio para a sua defesa e dependia de mercenários.
Também estava empobrecida e não conseguia manter um exército terceirizado, incluindo alimentação e outros suprimentos como armas, navios etc.
Estava cercada e nada poderia ser feito sem ajuda exterior e sem dinheiro.
As forças bizantinas provavelmente não chegavam a 7 mil soldados e 26 navios de guerra ancorados no Corno de Ouro.
Os otomanos, por sua vez, iniciaram o cerco construindo rapidamente uma fortaleza 10 km ao norte de Constantinopla. Maomé II sabia que os cercos anteriores haviam fracassado porque a cidade recebia suprimentos pelo mar, então tratou de bloquear as duas entradas do mar de Mármara, com uma fortaleza armada com três canhões no ponto mais estreito do Bósforo e pelo menos 125 navios ocupando Darlenos, o mar de Mármara e o oeste do Bósforo. Maomé ainda reuniu um exército estimado em 100 mil soldados, 80 mil dos quais soldados turcos profissionais - os demais recrutas capturados em campanhas anteriores, mercenários, aventureiros e renegados cristãos, que seriam usados para os ataques diretos. Cerca de 5 000 desses soldados eram janízaros, a elite do exército otomano. No início de 1452, um engenheiro de artilharia húngaro chamado Urbano ofereceu seus serviços ao Sultão. Maomé o fez responsável pela instalação dos canhões em sua fortaleza.
A única solução viável era pedir ajuda para mercenários furando o bloqueio e oferecer aos mesmos, todos os despojos e participação dos lucros financeiros de Constantinopla por alguns anos. Coisa improvável de ser aceita pelo imperador Constantino XI.
Resumindo estaríamos como Titanic depois que bateu no iceberg, ferrados!
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