Ao longo de toda a história da humanidade, sempre houve mulheres à frente do seu tempo, aquelas que deixaram a sua marca de alguma forma. Seja inventando alguma coisa, lutando por direitos, estudando e quebrando barreiras. Tudo isso, para que, no futuro, outras mulheres possam ter mais protagonismo em suas próprias vidas. Entre essas mulheres, algumas conseguiram subir ao topo das sociedades dominadas por homens. E isso, elas só conseguiram tomando o poder por si mesmas, mesmo que ainda não sejam muito lembradas por isso. De alguma a forma, a história ainda tenta apagar seus nomes, mas nunca completamente.
Alguns nomes dessas mulheres ainda ecoam por aí, como Hatshepsut, Cleópatra ou Wu Zetian. E ainda assim, é difícil encontrar alguém que conheça esses nomes e suas reais histórias. Mas o fato é que, no passado, era muito mais comum, que mulheres poderosas precisassem ocultar seu poder e domínio, por meio de fantoches masculinos. Isso fez com que essas figuras hoje, fossem esquecidas, mesmo que elas tenham dominado alguns dos impérios mais poderosos do mundo.
1 – Marozia
Em meados do século 10, a Europa passava momentos complicados, sugerindo até um declínio terminal. Com o Império Frankish desmoronando, a ascensão dos Vikings, e com os muçulmanos conquistando a Espanha e a Sicília, só a Igreja Católica parecia manter a Europa Unida. E a Igreja era liderada por, nada mais nada menos, do que uma mulher: a senadora Marozia. Ela era filha do conde Teofilato, o homem mais poderoso de Roma. Após a morte do pai, Marozia herdou sua base de poder e se declarou “senatrix”. Quando o então Papa João X tentou desafiá-la, a senadora não pensou duas vezes, em se livrar dele. Marozia o jogou na prisão, onde ele morreu de forma misteriosa logo em seguida. Agora ela estava livre para instalar uma sucessão de papas de marionetes, onde ela exercia o verdadeiro poder por trás do trono de São Pedro.
2 – Toregene
Após a morte de Genghis Khan, o seu terceiro filho Ogedei, herdou o trono. Embora ele fosse um alcoólatra, ele foi escolhido devido aos seus irmãos mais velhos se odiarem e porque eles provavelmente teriam começado uma guerra civil. Ao que parece, Ogedei deixou boa parte do trabalho de governar com a sua esposa, Toregene. Depois que Ogedei morreu precocemente, Toregene assumiu oficialmente o poder, até que um sucessor pudesse ser eleito. Propositalmente ou não, ela adiou a eleição por cinco anos. Isso, enquanto ela governava um dos maiores impérios da história. Esse se estendia da China até a Rússia.
3 – Kosem Sultan
Uma das mulheres mais importantes e poderosas do século XVII chegou à Istambul, como uma escrava. Ela era, originalmente grega, mas adotou o nome de Kosem quando foi vendida para o harém imperial. Lá, ela se tornou a esposa favorita do sultão Ahmed I. Ela conseguiu chegar ao poder, depois da morte de Ahmed, quando comandou o império através do irmão dele, Mustafa. No entanto, logo que Mustafa foi deposto por seu sobrinho Osman, e Kosem se retirou do governo por alguns anos. Ela retornou em 1623, quando seu filho Murad IV se tornou sultão, depois que Osman foi assassinado. Kosem foi regente, durante a infância de seu filho, e governou o império, por mais de uma década.
4 – Sorghaghtani
Hoje Sorghaghtani pode até não ser uma figura muito lembrada, mas ela foi uma das mulheres mais famosas do século XIII. Sorghaghtani era a esposa de Toluiu, o filho mais novo de Genghis Khan. Após a morte do marido, Sorghaghtani foi nomeada regente de suas propriedades, mesmo seu filho mais velho tendo idade para assumir o cargo. Ela logo se estabeleceu, como uma participante ativa do poder na política mongol e ajudou a colocar Guyuk Khan, no trono. Quando esse morreu em 1248, Sorghaghtani viu a sua grande chance. Ela formou uma aliança, com nomes poderosos do império, e começou uma campanha para eleger seu filho o próximo Grande Khan. E ela foi bem sucedida nesse plano, já que todos os seus quatro filhos se tornaram Khans poderosos, graças aos seus ensinamentos e manipulação.
5 – Ahhotep
Ahhotep viveu tempos interessantes. Em meados de 1500 a.C, o Egito antigo parecia estar entrando em colapso, devido às pressões internas de um grupo de invasores. Ahhotep era a esposa-irmã do faraó Seqenenre Tao, que foi executado pelos hicsos na década de 1560. Depois que seu marido foi assassinado, Ahhotep se tornou regente para o seu filho Ahmose I. Além de governar o Egito, ela reuniu pessoalmente as forças de seu marido, para combater os invasores e rebeldes egípcios. Após esse feito, ela foi até condecorada com uma espécie de medalha de honra, dada a ilustres generais egípcios.
6 – Imperatriz Wei
Wei era a esposa do imperador Zhongzong, esse que governou a Dinastia Tang, na China, em meados do século VIII. Zhongzong sucedera Wu Zetina, a única mulher a governar a China por direito próprio. Dizia-se que Wei era uma grande admiradora de Wu e procurava seguir seus passos. Seu marido, que era uma “pessoa tímida e de vontade fraca” deixou de bom grado o negócio de governar para a esposa, que era muito mais dura e inteligente do que ele. Logo, ela se estabeleceu como governante, uma das mais temidas inclusive. Quem se opôs a qualquer ordem sua, se arriscou à morte. Certa vez, o Ministro da Guerra assassinou brutalmente, um oficial por apenas criticar a imperatriz.
7 – Nur Jahan
No início do século XVII, o poderoso Império Mughal se estendia, por todo subcontinente indiano. Oficialmente, o império era governado pelo imperador Jahangir. Mas a verdade é que o imperador era um fraco, alcoólatra, viciado e quem detinha o poder realmente era a sua esposa, Nur Jahan. E isso não era bem um segredo, já que Nur Jahan emitia proclamações sem seu próprio nome, e tinha moedas cunhadas com a sua imagem. Nur Jahan foi um verdadeiro ícone de sua época e se destacou pelos seus próprios méritos, rompeu todas as restrições e costumes e adquiriu o poder por seu próprio nome.
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Fonte de pesquisa: Site Fatos desconhecidos
Autoria de pesquisa: Cristyele Oliveira
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