domingo, 28 de março de 2021

Nariz.

 

Se você gosta de estudar História, há uma chance de já ter reparado que várias estátuas egípcias apresentam uma característica peculiar em comum. A maioria delas tem o nariz quebrado. Várias peças egípcias, que estão expostas na Fundação de Artes Pulitzer, em St. Louise, têm o nariz danificado. Pode ser comum que essa protuberância possa se quebrar de forma natural com o tempo. Mas o padrão regular entre elas demonstra que esse detalhe não é aleatório.

Os povos egípcios eram referência quando o assunto era arte. Eles esculpiam diversas estátuas, que representavam os faraós daquela sociedade, também figuravam como religiosas e cidadãos ricos. Mas, mesmo que essas estátuas representassem pessoas e criaturas distintas, muitas das estátuas, quando encontradas tinham os narizes quebrados. Você poderia facilmente acreditar que esse detalhe fosse o resultado de acidentes aleatórios. Mas, talvez, algo mais misterioso estivesse por trás disso. E, de fato, está.

O mistério do nariz quebrado

Muitas dessas estátuas tiveram os narizes quebrados devido à uma crença antiga. Os egípcios acreditavam que essas estátuas carregavam uma força vital. Reza a lenda que, se um poder adverso adentrasse na estátua, a melhor forma de combater essa força maligna seria quebrando o nariz da estátua. Isso porque o nariz é a fonte dessa força, já é que é por onde se respira.

No entanto, segundo a curadora do Departamento de Arte Egípcia do Metropolitan Museum of Art, de Nova York Adela Oppenheim, os antigos egípcios antigos não acreditavam realmente as estátuas pudessem ganhar vida. Não é como se elas fosse se levantar e sair andando, até porque eram feitas de pedra, metal ou madeira. Eles estavam cientes de que as estátuas não estavam literalmente respirando, tudo se trata mais de uma crença. “Eles sabiam que não estavam inalando ar – eles podiam ver isso”, disse Oppenheim. “Por outro lado, as estátuas têm uma força vital, e a força vital vem do nariz, é assim que você respira”.

Naquela época era muito comum realizar cerimônias com essas estátuas que incluíam certos rituais. Um deles era chamado a “abertura do ritual da boca”. Nesse ritual a estátua era ungida com óleos e tinha diversos objetos presos a boca, o que eles acreditavam que animava as obras. Segundo Oppenheim “esse ritual dava à estátua uma espécie de vida e poder”.

Crenças egípcias

Essa crença, de que as estátuas possuíam uma força vital, era tão forte que estimulava as pessoas a exorcizar as forças do mal. Por exemplo, pessoas que roubavam ou profanavam templos, túmulos e outros locais sagrados. Elas, provavelmente, acreditavam que essas estátuas poderiam, de alguma forma, prejudicar os intrusos. E as pessoas acreditavam nisso até sobre hieróglifos ou outras imagens de animais e pessoas.

“Você basicamente tem que matá-lo”, e uma maneira de fazer isso era cortar o nariz da estátua ou da imagem, para que não pudesse respirar”, explica Oppenheim. Segundo ela, às vezes, apenas quebrar o nariz não era suficiente, e as estátuas tinham o rosto, braços e pernas quebrados para desativar a sua força vital.

Mas, provavelmente, também há casos em que as estátuas simplesmente caíram e tiveram o nariz quebrado com a queda. O tempo, a chuva e o vento também podem ter danificado o nariz de algumas estátuas. E outras, definitivamente, foram avariadas propositalmente.

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Fonte de pesquisa: Site Fatos desconhecidos

Autoria de pesquisa: Cristyele Oliveira




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