sábado, 9 de outubro de 2021

Fichte

 .Soneto.

O que empresta ao meu olhar esse vigor,

que todos os senões lhe parecem pequenos 

e as noticias se transformam em sois serenos,

Em vida a negação,em solidez ,o tremor.


O que ,a confusa teia do tempo a transpor,

conduz-me certeiro as fontes perenes,

do belo,do vero,de bondades e acenos,

e la afunda ,e aniquila,do meu empenho a dor?


Ja sei.Desde que ,no olho de urânia,acesa 

Em quietude ,pude eu mesmo interiormente

a clara,fina,pura flama azul observar,


Desde então,tal visão me habita em profundeza

E e´no meu ser---eterna,unicamente,

Vive no meu viver,olha no meu olhar.

Johan Gottlieb Fichte.

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