domingo, 24 de outubro de 2021

Baco.

 



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Baco Deus do vinho
Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákchos; em latim: Bacchus; em italiano: Liber ou Liberato) é um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos do deus grego Dioniso, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas mencionam que a cidade de Nysa, na Índia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.
É o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Priapo é um de seus companheiros favoritos. As festas em sua homenagem eram chamadas de bacanais — a percepção contemporânea de que tais eventos eram "bacanais" no sentido moderno do termo, ou seja, orgias, ainda é motivo de controvérsia.
A pantera, o cântaro, a vinha e um cacho de uvas eram seus símbolos. Outras associações que não eram feitas com Baco foram atribuídas a Dioniso, como o tirso que ele empunha ocasionalmente.
Baco (também conhecido como Dionísio na mitologia greco-romana). Não muito importante na hierarquia divina do Olimpo, Baco é conhecido como o deus do vinho, uma figura boêmia e festiva que se tornou o símbolo do hedonismo.
A origem do deus do vinho
Baco é fruto do relacionamento de Zeus — o deus dos deuses — com Sêmele, uma mortal. Apesar de ter cativado Zeus e engravidado dele, Sêmele sentiu que precisava provar a todos quem realmente era o seu amado, porém essa atitude enraiveceu o deus, que castigou a pobre mulher com seus raios, salvando apenas seu filho.
Para terminar a gestação do bebê que estava em Sêmele, Zeus costurou o pequeno Baco em sua coxa e o escondeu de sua ciumenta mulher, Hera, durante algum tempo. Dessa estranha gravidez, nasceu o deus do vinho.
O mito de Dionísio é um dos mais antigos de todo o acervo mitológico grego, sendo que alguns registros o datam do século XIII a.C., ou seja, cerca de três mil e trezentos anos atrás!
As deidades e o culto a Baco
Baco é considerado o protetor da vinhas e do vinho, é um deus ligado à boêmia e à festa. Ele também é visto como o protetor da fertilidade e do teatro. Na Grécia Antiga, os cultos a Dionísio eram regados a muito vinho, erotismo e fantasias. Ele é o deus de tudo o que é perigoso, incerto e tentador.
Pelo fato de estar ligado à fartura e aos excessos, o deus Baco é apontado como o deus do vinho, já que a bebida era um importante símbolo de festividade. Segundo a mitologia, a relação de Baco com essa bebida tem origem na figura de seu professor chamado Sileno. Foi ele quem ensinou a cultura da vinha e a fabricação da bebida ao jovem deus.
Um dado curioso sobre o deus Baco é o seu protagonismo na obra literária Os Lusíadas, de Luís de Camões. Nos versos da epopeia, Baco tenta impedir a chegada dos portugueses às Índias.
Os atos religiosos realizados em homenagem a Baco eram famosos pelo alto consumo de vinho entre os participantes, sendo que muitos entravam em uma espécie de transe. Além do álcool, algumas manifestações em nome de Dionísio envolviam erotismo. O termo "bacanal" tem origem na palavra utilizada pelos seguidores de Baco para designar suas festas em nome desse deus.
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