Era um design deslumbrante e notavelmente eficiente.
As ânforas foram usadas principalmente para o transporte de líquidos. Sendo feitas de cerâmica, elas eram quebradiças e sujeitas a rachaduras e rupturas quando manuseadas.
Os jarros de fundo plano têm uma borda onde o fundo encontra a parede do frasco. Este é um ponto fraco sujeito a danos se cair com muita força. Muitos frascos foram quebrados antes que os carregadores soubessem que um fundo estreito, mas muito grosso, sem bordas fracas, estava sujeito a menos quebras.
As longas alças duplas permitiam aos estivadores passá-las de mão em mão facilmente ao carregar navios. Elas forneciam pontos de amarração quando arrumadas. Elas também impediam que as ânforas rolassem quando deitadas de lado.
A base pontiaguda tornava possível arrastar uma ânfora pesada. Eram mais fáceis de acomodar nos porões de carga dos navios, colocando a ponta entre os gargalos, reduzindo o espaço vazio.
Finalmente, a ânfora era barata de fabricar. As versões de transporte não eram normalmente reutilizadas. Era mais barato fabricar novas do que transportar ânforas vazias de volta à fonte. Grandes quantidades de ânforas quebradas foram descobertas em muitos dos portos do Mediterrâneo antigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário