Basicamente graças a guerras civis entre visigodos.
Sabemos que o último rei visigodo se chamava Rodrigo (Rodrigo – Wikipédia, a enciclopédia livre).
Devido a uma guerra civil, uma das fações chamou para o seu serviço mercenários do norte de Africa, sendo o comandante destas tropas o general beréber Táriq ibn Ziyad (Tárique – Wikipédia, a enciclopédia livre). Este homem foi muito perspicaz e apercebeu-se das debilidades do poder visigodo. Na opinião de José Hemano Saraiva, uma das grandes debilidades prendia-se com a carga tributária demasiado elevada. A consequência é que a maioria do povo ibero-latino detestava os visigodos.
Tariq regressou a Marrocos, conseguiu organizar uma força invasora e regressou à peninsula ibérica, desta feita como conquistador. Rezam as lendas que ao chegar às praias de Gibraltar, mandou incendiar os navios, dizendo aos seus seguidores: «Não vamos regressar. Se querem viver, temos de vencer».
Cito
«A conquista começou em 27 de abril de 711, quando o general omíada Tariq ibn Ziyad desembarcou em Gibraltar, liderando um exército de 9 mil soldados. Foi o início da tomada do reino dos visigodos. Já pouco dias depois, em 19 de julho, ele derrotaria o rei visigodo, Rodrigo, na Batalha de Guadalete, no que é considerado o marco inicial dos quase 800 anos de domínio islâmico da Península Ibérica.»
(Zeitgeist: Al Andalus e a presença muçulmana na Europa | DW | 24.08.2017).
A análise de Tariq foi genial, pois ao iniciar a campanha não houve apoio popular à causa de Rodrigo. Bastou uma grande vitoria (Guadalete) para fazer desmoronar o edifício do poder visigodo.
(Este texto foi feito de memória e não tive muito tempo para grandes pesquisas; peço desde já desculpas por algum possível erro cometido).
Já agora, para terminar:
Do livro Nação - A flor do espírito (Ricardo Stumpf), retirei este excerto, que refere as guerras civis::
Edição:
Chamaram-me a atenção: a Peninsula Ibérica não foi totalmente conquistada; restou um bocadinho lá a norte…
Nenhum comentário:
Postar um comentário