sábado, 6 de outubro de 2018

DONNE.



Se a árvore do éden que nos converteu
Em mortais,se o minério venenoso,
Se a vil serpente e o bode luxurioso
Não podem se danar,ai! Por que eu ?
Por que deve a razão ,que em mim nasceu,
Igual pecado em mim tornar odioso?

Mas quem sou eu que ouso me opor a Ti,
Oh,Deus ? Faz de teu sangue sem igual,
E do meu pranto,um Letes celestial
E os negros erros meus afoga ali.
Que os lembres alguns pedem
em suas preces;
Para mim e´merce quando os esqueces.

Tradução:Augusto de Campos.


JOHN DONNE,(1572-1631),Poeta Inglês Elisabetano.


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