Na Grécia antiga, em meados de 300 aC, vivia uma cortesã chamada Phryne.
Essa pintura dela, obviamente feita muito depois de sua morte, pode parecer meio estranha no começo, mas garanto que tudo será explicado.
Também o nome dela não era Phryne, era Mnesarete (para comemorar a virtude) que se tornaria um pouco irônico, mas as pessoas a chamavam de Phryne (sapo) por causa de sua pele amarelada. Pessoalmente, eu não gostaria de ser chamado de 'sapo', mas o que te faz feliz, eu acho.
Ela era conhecida por ser incrivelmente bonita. Como várias pessoas escreveram sobre o quão impressionante ela era. Ela inspirou várias pinturas e estátuas de Afrodite, incluindo esta:
Para o qual ela aparentemente modelou.
Ela também era incrivelmente rica, o que, se ela era realmente bonita, não parece mentira, considerando sua profissão.
Mas ela é mais conhecida por seu julgamento.
Infelizmente, a maioria das coisas sobre ela é meio vago. Não sabemos ao certo do que exatamente ela foi acusada ou o que ela fez para ser acusada, mas aparentemente era algo parecido com blasfêmia / impiedade. Fosse o que fosse, o fato importante é que, se ela fosse considerada culpada, Phryne seria executada.
Ela foi defendida por um de seus amantes, um orador chamado Hypereides, que apresentou uma defesa que só pode ser descrita como um gênio.
De volta ao julgamento.
A promotoria fez o discurso, aparentemente muito bom, e ficou claro que as coisas não estavam boas para Phryne. Hypereides decidiu que ele realmente precisaria seguir em frente com sua ideia.
Ele chamou Phryne e a colocou diante dos juízes antes de tirar a roupa dela e dizer algo como: "Bem, espero que vocês estejam dispostos a matar isso!"
Obviamente, isso não daria certo em um tribunal moderno, mas na Grécia Antiga isso realmente fazia um pouco de sentido.
Veja bem, as pessoas que eram incrivelmente bonitas supostamente deveriam ter sido abençoadas pelos deuses. Então Hypereides estava perguntando essencialmente a um grupo de homens muito religiosos se eles queriam matar alguém por blasfêmia que claramente havia sido tão abençoada pelos deuses. Embora eu tenha certeza de que pode ter havido alguns motivos ocultos.
E funcionou! Phryne foi absolvida e pareceu ter vivido uma vida bastante longa.
Naturalmente, há algumas especulações de que o julgamento não aconteceu dessa maneira. Outra teoria apresentada é que Phryne simplesmente chorou e implorou por sua vida a cada juiz individualmente e eles ficaram tão emocionados que decidiram deixá-la ir.
Mas aonde está a graça nisso?
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