Um fato que poucos sabem é que no Brasil há dois tipos de identidade indígena oficialmente aceitos:
- O indígena étnico, que são aqueles com traços e ancestralidade unicamente indígenas e que vivem num estilo de vida análogo à condição indígena (ligado à natureza, muitas vezes sem ou com pouco contato com a civilização), como os poturus, ianomâmis e awás.
- O indígena ideológico: grupos que têm predominante ancestralidade indígena, mas também branca e negra (o que no Brasil se descreveria como pardo), mas que se autodeclaram indígenas ou como resgate dessas raízes (por muitas vezes se sentirem mais conectados a essa herança) ou por viverem em terras de seus antepassados e cultivarem muitos de seus constumes. No Brasil, cor e raça é um quesito auferido por autodeclaração.
O caso 2, por exemplo, é comum entre os indígenas do Nordeste (xocós, potiguaras, xucurus, tremembés do Ceará etc.), e de alguns países das Américas, como Trinidad e Tobago, EUA, Santa Lúcia, entre outros. Em geral, cultivam parte das tradições, mas perderam a língua original, falando apenas as línguas oficiais de seus países.
Abaixo, indígenas étnicos (caso 1):
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