₪ Cultura Pagã - Calendário Politeísta: 23 de agosto
Na Vulcanália, festa que durava oito dias, as ruas de Roma eram iluminadas, pois que por toda a parte se acendiam fogueiras, de noite, nas quais, em nome da conservação do Povo, se lançavam as vítimas - peixes - em honra de VULCANO. Possivelmente, em tempos mais recuados ter-se-iam sacrificado seres humanos, em vez de peixes. Nos santuários caseiros, também se lançavam peixes à fogueira como forma de abençoar o lar.
Manadas de animais eram abençoadas sendo passadas por sobre os fogos.
Tinha entretanto lugar uma corrida de lâmpadas, na qual os atletas corriam com um facho na mão. O vencedor recebia o facho do vencido.
O culto a VULCANO poderia ter sido introduzido em Roma pelo sabino Tito Tácio; de qualquer modo, Rómulo, filho do Deus MARTE e primeiro rei da cidade, consagrou um santuário a VULCANO fora das muralhas da urbe, por questões de segurança, santuário esse no qual foram guardados espólios de guerra.
O Seu nome poder derivar de uma arcaica raiz indo-europeia: *wlka-no, isto é, Senhor do Fogo.
Erupções de vulcões, tremores de terra, relâmpagos, eram por vezes vistos como manifestações de VULCANO, razão pela qual a sua ocorrência era comunicada ao senado.
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