"Um exemplo de provador de comida 'fazendo seu trabalho' pode ser visto na história de Marco Antônio e Cleópatra. Embora os dois sejam indiscutivelmente um dos amantes mais conhecidos da história antiga, eles pareciam desconfiar um do outro. De acordo com Plínio, durante o período que antecedeu a fatídica Batalha de Actium, em 31 aC, Marco Antônio mantinha um provador de comida por perto o tempo todo, pois desconfiava de Cleópatra e temia que ela o envenenasse quando ela não lhe fosse mais útil."
Banquete de Cleopatra, de Gerard de Lairesse.
"Plínio afirma que Cleópatra achava isso divertido e decidiu se entreter às custas de Marco Antônio. Portanto, em um banquete, ela usava uma coroa de flores, cujas extremidades foram mergulhadas em veneno. À medida que o banquete prosseguia, com a atmosfera ficando cada vez mais alegre, Cleópatra desafiou seu amante a engolir as flores, misturando-as com vinho. Marco Antônio não pôde recusar o desafio e já quase bebia o vinho envenenado quando a rainha o deteve. Ela então convocou o provador de comida, que, desnecessário dizer, caiu morto depois de beber o vinho. Assim, Cleópatra demonstrou a Marco Antônio que a melhor precaução que ele tinha contra ser envenenado era confiar nela."
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