.As coisas dadas.
Arde o tempo nem silencio,nas nervuras
do dia capturado.O azul das almas
arde também,secreto som de palmas
ao vento,sem contradições impuras.
Ardem gerânios. Flamulas.Futuras
aflições e abusões,tornadas calmas,
sorvem goles de luz,enquanto espalmas,
Sol,a gloria de tuas armaduras.
Pedras faíscam lascas conflagradas
ao pé´de velhos muros ,sacudidos
pelo orgasmo brevíssimo da hora.
O céu e´uma redoma aberta.Dadas
São as coisas ,sem véus e sem ruídos:
as coisas com seu rosto puro-agora.
M.
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