Depois de terem sido derrotados duas vezes pelos gregos, os persas enviaram agentes com sacos de ouro para criar problemas. Os persas tinham conquistado o reino da Lídia em meados do século VI a.C. A Lídia tinha ricos depósitos de eletro (electrum), uma liga natural de ouro e prata.
Os atenienses tinham uma mina de prata em Laurion, 38 quilômetros a sudeste de Atenas, e usaram os recursos obtidos ali para construir a marinha mais poderosa da época. Portanto, os persas não iam conseguir subornar ninguém ali.
Por volta de 750 a.C., Licurgo, regente do seu sobrinho, o rei de Esparta, visitou o Oráculo em Delfos. Ele recebeu uma profecia de que ouro e prata arruinariam Esparta. Então ele voltou para casa e instituiu as reformas militares que deram a Esparta o exército mais poderoso.
Licurgo também baniu o ouro e a prata, e instituiu uma moeda de barras de ferro. Os persas descobriram que era fácil subornar figurões espartanos, cumprindo assim a profecia do Oráculo de Delfos.
Os persas usaram os espartanos para ameaçar as cidades-estado marítimas gregas para se aliarem a eles com suas marinhas. Finalmente, em 404 a.C., Esparta conquistou Atenas.
Esta foi uma das razões pelas quais Filipe II da Macedônia fez seu filho Alexandre, o Grande, jurar destruir a Pérsia.
Um Dárico de ouro persa equivalia a 20 Siglos (Sigloi) de prata persas.
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