A Guerra Peninsular, em que se empenharam as forças militares portuguesas entre 1807 e 1814, constituiu um evento de profunda repercussão em Portugal, Espanha, Grã-Bretanha e França, países europeus que a história, entretanto, aproximou.
(Invasões Francesas)
A Nação armada repeliu os invasores franceses e o exército Português prosseguiu as campanhas de Espanha e de França até à vitória final em Toulouse a 10 de Abril de 1814. O General Andoche Junot atravessou a Espanha com um exército francês para invadir Portugal, e o príncipe regente, a família real e corte embarcaram numa esquadra fundeada no rio Tejo e foram escoltados por barcos de guerra Inglesa até ao Brasil. A corte permaneceu 14 anos no Rio de Janeiro.
1ª Invasão Francesa - Junot - Jean-Andoche Junot, Duque de Abrantes
Junot declarou que os Braganças tinham sido depostos, mas a sua ocupação foi desafiada em Agosto de 1808 pela chegada de Arthur Wellesley (mais tarde duque de Wellington) e um exército inglês de 13.500 homens à baía do Mondego.
Ganhando as vitórias de Roliça (17 de Agosto) e Vimeiro (21 de Agosto), Wellesley permitiu aos seus superiores negociar a Convenção de Sintra (31 de Agosto), pela qual foi permitido a Junot abandonar Portugal levando todo o seu exército.
2ª Invasão Francesa - Soult - Nicolas Jean de Dieu Soult
(Wellington)
A segunda invasão francesa (1808-09) levou à morte Jonh Moore na Corunha (Janeiro de 1809) e ao reembarque das forças britânicas.
Em Fevereiro, William Carr (depois visconde) Beresford foi posto no comando do exército Português, e em Março o Marechal N.J. de Dieu Soult avançou desde a Galiza e tomou o Porto.
Wellesley regressou a Portugal em Abril, afastou Soult do norte, e depois da vitória de Talavera de la Reina (Julho). libertou Portugal.
3ª Invasão Francesa –
Massena - Jean-André Masséna, 1º Duque de Rivoli, 1º Príncipe d'Essling -" l'Enfant chéri de la Victoire" - Excepto em Portugal !
A terceira invasão francesa seguiu-se em Agosto de 1810 quando o marechal André Massena, o Marechal Michel Ney e Junot entraram na província da Beira.
Derrotados por Wellington no Buçaco (27 de Setembro) perto de Coimbra, as forças francesas tiveram que enfrentar as linhas de defesa de Torres Vedras ao norte de Lisboa, muito bem preparadas, e tiveram que aí invernar no meio de grandes privações.
(Batalha do Bussaco)
Na primavera de 1811 puderam retirar-se, e em 5 de Março começaram a evacuação de Portugal, fustigadas pelos ataques de portugueses e ingleses e atravessando a fronteira depois de terem sido novamente derrotadas no Sabugal (3 de Abril). Portugal fez a paz com França em 30 de Maio de 1814.
Portugal foi representado no Congresso de Viena mas teve pouco peso nas decisões aí tomadas. No tratado de 22 de Janeiro entre Portugal e a Inglaterra e na sua adicional convenção de 1817, foi reconhecido a Portugal o direito de considerável parte na África.
(Jean-Andoche Junot )
(Jean de Dieu Soult )
( Jean-André Masséna)
Waterloo o Fim de Napoleão
Depois do regresso de Napoleão ao poder em 1815, muitos dos Estados que se tinham oposto ao Imperador formaram a Sétima Coligação, dando início à mobilização dos seus exércitos. Duas forças de grande dimensão sob o comando de Wellington e de Blücher concentraram-se perto da fronteira nordeste da França.
Napoleão decidiu atacar na esperança de as destruir antes que dessem início a uma invasão coordenada da França, juntamente com outros membros da coligação. O confronto decisivo da campanha de três dias de Waterloo - 16 a 19 de Junho de 1815 -, teve lugar em Waterloo. De acordo com Wellington, a batalha foi "a mais renhida que assisti na minha vida".
Assim, a Batalha de Waterloo foi um confronto militar ocorrida a 18 de Junho de 1815 perto de Waterloo, na atual Bélgica, (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos). Um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão (72 000 homens), foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana comandada por Gebhard Leberecht von Blücher (118 000 homens). Este confronto marcou o fim dos Cem Dias e foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo como Imperador.
João Tomas dos Anjos, in http://historia-portugal.blogspot.com/
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