Caio Suetônio Paulino atingiu o alvo — ele é o governador da Britânia.
Paulino quer fazer seu nome e também solidificar o controle romano na ilha. Os nativos não gostam muito desses conquistadores romanos e a enxurrada de migrantes romanos só piorou as coisas.
Paulino decide conquistar a ilha de Anglesey, no moderno País de Gales. A ilha é religiosamente significativa para os nativos e conquistá-la seria um grande negócio.
Paulino reúne suas legiões em alguns navios e eles começam a cruzar para a Ilha. As legiões saltam de seus navios e avançam, apenas para ficar estupefata com o que veem.
Na costa estava o exército adversário com sua densa formação de guerreiros armados, enquanto entre as fileiras mulheres destroçadas, em trajes negros como as Fúrias, com os cabelos desgrenhados, agitando marcas. Por toda parte, os druidas, erguendo as mãos ao céu e derramando terríveis imprecações, assustaram nossos soldados com a visão desconhecida, de modo que, como se seus membros estivessem paralisados, ficaram imóveis e expostos a ferimentos.
— Tácito
Enquanto os romanos estão em estado de choque, Paulino começa a insultá-los por serem covardes e isso os faz se mexer. Eles avançam e massacram os druidas com facilidade.
Enquanto os druidas jaziam mortos na praia, algumas mulheres se aproximaram com tochas. Elas então incendiam o solo. Acontece que esses druidas estavam em uma pira funerária gigante.
Foi quando compreenderam — era um sacrifício humano. Os druidas enganaram os romanos para que os sacrificassem aos seus deuses.
Isso era assustador para os romanos. Veja, os romanos acreditavam que todos os deuses, mesmo os deuses estrangeiros, eram reais. Para eles, haviam acabado de sacrificar milhares de pessoas a um deus inimigo.
Logo após esse episódio, Boadiceia se revoltou e toda a Bretanha foi lançada ao caos. Os romanos não achavam que isso era uma coincidência.
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