Há uma boa chance de que, quando você era criança, você aprendeu sobre o mito de Pandora e sua caixa cheia de problemas. Ela foi a primeira mulher na Terra criada a pedido de Zeus pelo artesão divino Hefesto.
Cada um dos deuses gregos deu a ela presentes que variam de roupas a beleza, com o próprio Zeus dando a ela o presente da curiosidade.
O aparecimento de Pandora é apenas uma nota de rodapé em sua história, pois o que ela é lembrada é como a curiosidade que Zeus lhe deu a levou a abrir uma caixa que continha todos os problemas do mundo, liberando-os antes que ela pudesse fechar a caixa.
Exceto, não era uma caixa. A maneira como entendemos a história e o termo coloquial "abriu a caixa de Pandora" derivam de uma tradução incorreta de textos gregos pelo erudito e humanista do século 16, Erasmo de Rotterdam, que traduziu as Obras e os dias de Hesíodo (o antigo texto grego em que encontramos o original escrito conta de Pandora).
Erasmus traduziu erroneamente a palavra “pithos” como uma grande caixa quando na verdade era uma grande jarra de armazenamento (muitas vezes grande o suficiente para uma pessoa pequena entrar).
As traduções posteriores usaram sua tradução incorreta e reforçaram a noção. Outras representações artísticas em livros e pinturas apresentavam Pandora com uma caixa e, quando o erro foi corrigido, ela já havia entrado na cultura como uma caixa e não como um jarro.
Fonte de pesquisa/adaptação e tradução: Pandora’s Box Wasn’t A Box At All But A?
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