.Excerto.
Escrito apos ouvir a descrição de édipo e a Esfinge de Gustave Moreau.
.Sobre ele impende a esfinge,
armada de unhas e dentes
e de todo agrume da vida.
Édipo tombou ao seu primeiro bote...
Esse porte e esse modo de falar,
sua fantasia nunca os figurava antes!
Embora o monstro no peito de Édipo
Calcasse duas patas dianteiras,
ele se recobra e desteme-o:
Guarda a chave do enigma e sabe da Vitoria.
De alegria,porem,nenhum traço festivo,
nos olhos turvos da melancolia...
Konstantinos Kavafis.
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