sábado, 24 de março de 2018
Poema 465.
"Ouvi zumbir uma mosca
- quando morri-
a imobilidade do quarto
repetia o ar imóvel-
entre as ondas da tormenta...
Ja´as tinham secado-
os olhos a volta-
e cada respirar sustou-se
para o ultimo poente,
para da presença real
se dar testemunho
no quarto.
Os meus pertences,partilhei
em testamento
tudo o que de mim pudesse
ser doado,
e foi então que
uma mosca se interpos
com azul,incerto
zumbido tropego.
Entre a luz e eu-
Escureceram-se as janelas
e entaõ
Não pude ver para ver." Emily Dickinson (1830-1886),Poetisa norte-americana Metafísica.
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