FÀBULA EGÌPCIA.
“O SAPO E O ESCORPIÂO.”
Fábulas. Narrativas
literárias curtas, onde animais vivem situações análogas ao cotidiano humano. Tem
cunho moral e objetivo educativo.
.Fábula.
Um escorpião
se aproximou de um sapo na beira do rio e disse:
- Amigo, tenho
um compromisso na outra margem do rio, mas não sei nadar. Você poderia me levar
nas suas costas?
Ao que o
sapo, desconfiado, respondeu:
- Eu não, seu
veneno e ‘mortal; se me picar morro logo.
-Mas, meu
caro, argumentou o Escorpião; se eu picar você, nos dois morremos. Prometo me
comportar. Disse com voz aveludada...
O sapo, crédulo,
pensou:- Verdade, se ele me atingir, também morre; pois não sabe nadar. Então
aceitou o pedido do Escorpião, que subiu em suas costas para fazerem a
travessia.
No meio do
rio, o Escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atônito, o sapo, já afundando, perguntou ao Escorpião:
-Por quê? Você
também vai morrer...
Ao que o
Escorpião respondeu:
-Essa e ‘ a minha
natureza, não posso muda-la.
Comentário:
Fica clara a intenção de alertar para a ingenuidade que pode ser manipulada; de
como frequentemente a gentileza ou o favor, recebem como retorno a ingratidão. Há
os que pagam o maior bem com o pior dos males... Os que destroem por pura satisfação...
E há ‘simplórios, o bastante, para crer nos seres venenosos; e ‘a natureza
humana, afinal.
Referencia;
-Tradição
Literária.
Autor: Marco
Antônio E. Da Costa.
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