Em Um Oásis.
“Só quem atravessa o deserto e ´ digno do
Oásis.”
Proverbio Beduíno.
Atravessa a
vastidão
silencio
fúnebre
solidão
pastoral
ruídos noturnos,
deserto, lar
de djinns
serpentes e
seres
solitários.
Navegando
pelas turbulências
Cansado dos
jogos de poder
Viaja em seu
camelo
dor muda no
peito
Para não apagar
a luz do coração,
Allah- bênçãos
sobre Ele-
E a cigana
Egípcia.
Com a
proximidade do oásis
Rumor das
árvores
Canto de pássaros,
Se distanciado
Do eterno
mar de areia
Antes da
noite fria
Como a morte
Em uma tenda
Almofadas de
cetim
Ânfora de
vinho
Frutas, queijo
Carneiro tostado
Lâmpadas com
óleo
Recepção amorosa
Penumbra
Sussurros
Confidencias
Caricias
De branco
Ao estilo
bedu,
Busca conforto
Túnica na
cabeça
Retira a
cimitarra
Vindo do
combate
Sujo de
poeira e sangue
Agua quente
Vestes despidas,
vinho
Da boca com
beijos
Momentos de
prazer
Que se
seguem,
Na sede do
deserto
Encontra nos
lábios
Da cigana
As aguas que
lhe mitigam
A sede.
Sorvem com
avidez
seus corpos,
como pirata
ela toma sua
carne
e seduz
a tristeza
errante
como as
ciganas sabem...
E enquanto
O gélido vento
noturno
Percorre as
dunas.
Os amantes se
completam,
Gozam seus
amores
Como belas
flores
Que desabrocham
em um jardim.
Autor: Marco
Antônio E. Da Costa.
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