Terra.
Terra! Um dia comeras meus olhos...
Eles eram
No entanto
O verde único de tuas folhas
O mais puro cristal de tuas fontes...
Meus olhos eram os teus pintores !
Mas,afinal,quem precisa de olhos para sonhar?
A gente sonhe e´de olhos fechados.
Onde quer que seja...onde for que seja...
Na mais profunda treva eu sonhei contigo,
Minha terra em flor !
De Repente.
Olho-te espantado;
tú és uma estrela do mar.
Um minério estranho,
Não sei...
No entanto,O livro que eu lesse,O livro na mão,Era sempre o teu seio!
Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão,...
Mas agora encheram-se de sombra os cântaros
E só meu cavalo pasta na solidão.
Noturno Arrabaleiro.
Os grilos...os grilos...
Meu Deus,se a gente
Pudesse puxar
por uma perna só
Grilo,
Se desfiariam todas as estrelas !
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