RAPOSA, o Símbolo do Cruzeiro.
A tradição
de representar os clubes de Futebol por animais ou efígies e´ muito antiga e
remete a práticas militares ancestrais nas quais clãs rivais valiam-se de
símbolos diversos para diferenciar seus guerreiros e emblemas .Em Minas ,tal
tradição so´ se estabeleceu na década de 50 ,quando o jornalista mangabeira convencionou
representar os clubes locais por determinados animais; tendo como referencia as
características dos clubes e
principalmente, As Fábulas de Jean de La Fontaine, escritor Neoclássico (1621-1695).
Fábulas são
narrativas alegóricas, geralmente em versos, das quais se tira uma lição moral.
Sua origem remonta a antiguidade clássica com os escritores: Esopo\Grécia e
Fedro\Roma; tendo em La Fontaine a retomada dos mestres e a popularização do gênero.
O nobre Frances, da corte de Luis XIV, caracterizava em animais, situações de
relações humanas, seus vícios e virtudes em tom irreverente e linguagem fácil.
A Raposa, animal
astuto, ardiloso e predador foi inspirada em um presidente do Cruzeiro daquele
período, Mario Grosso, cuja habilidade e sagacidade em derrotar adversários nos
gramados e bastidores foram históricas. Das páginas literárias para os campos
de futebol ,a passagem foi rápida. Hoje, os símbolos dos clubes encontram-se
bem identificados com as fábulas, reforçando a tradição de rivalidade entre as
torcidas. Concluindo, vale lembrar que o cardápio da Raposa e ´constituído de :
Ovíparos e Roedores....
Saudações
Celestes.
Autor: Marco
Antônio E. Da Costa.
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