segunda-feira, 22 de agosto de 2016

                                                MANHÂ.
                                                    “Acredita sempre que cada dia que amanhece  e ‘teu ultimo.`´
                                                            Quintus Horatius Flaccus, poeta Romano. (65 AC-8 AC).



A alvorada me sacode o sono
Ventos e nuvens entristecem a manhã,
Janela aberta pede sol
Que, preguiçoso, não vem,

Vem o tédio
Dor que emana do céu,
Patético, poético
Traz chagas profundas
Austero, por solidão;

Manhã tão efêmera
Dia envolto de cismas
Cismas que me contem.
Já que a manhã me sacode o sono
Por que não me sacode a vida também?






Autor: Marco Antônio E. da Costa.






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