MANHÂ.
“Acredita sempre que cada dia que amanhece e ‘teu ultimo.`´
Quintus Horatius Flaccus, poeta
Romano. (65 AC-8 AC).
A alvorada me sacode o sono
Ventos e nuvens entristecem a manhã,
Janela aberta pede sol
Que, preguiçoso, não vem,
Vem o tédio
Dor que emana do céu,
Patético, poético
Traz chagas profundas
Austero, por solidão;
Manhã tão efêmera
Dia envolto de cismas
Cismas que me contem.
Já que a manhã me sacode o sono
Por que não me sacode a vida também?
Autor: Marco Antônio E. da Costa.