quinta-feira, 7 de maio de 2015

Rumi.

                                              RUMI.

                                                      “Sem amor, nem uma gota se transforma em pérola.”
                                                                           Rumi,poeta persa.





Jalal Ad-Din (majestade da religião) Muhammad Rumi;
30\9\1207-17\9\1273; Poeta SUFI persa, Sec.XIII, passou parte da vida no sultanato de Rum (hoje Turquia); escreveu poemas de caráter espiritual e afetivo. Após sua morte, seus discípulos fundaram a Ordem Sufi Mawlawiyah ou Dervixes girantes. Estes místicos entendem que pela dança -cerimonia Semi- podem alcançar o êxtase cósmico. Sua prática e´encontrada ainda hoje na Pérsia e Turquia.

Sufismo ou tasawwuf,sabedoria mística islâmica.Seguem a SHARIA,lei do Profeta Mohhamed,bênçãos sobre Ele. Seu nome deriva de Sufi,que significa: lã,por ter seus seguidores esta veste no início.O Sufismo pode ser Sunita ou Xiita,buscando uma visão interior da vida e do ser (esotérica).Contempla, ainda, a ética religiosa,a espiritualidade e o coração.Deus e´amoroso e o contato com ele pode ser alcançado pelo Islã. Princípio: “Estar no mundo, mas não ser dele.”; não ceder a´materialidade mundana dominante,sua origem remonta ás meditações do Profeta,que Ala´o proteja.

.Pensamentos:

.Porque você permanece na prisão quando a porta esta aberta?


.O anjo salva-se pelo conhecimento,
O animal pela ignorância,
Entre os dois o homem permanece em litígio.


.O que você procura esta procurando por você.


.Se o mundo te Poe de joelhos, ore.


.Você não e´uma gota no oceano.
Você e´um oceano inteiro em uma gota.


.Não se lamente. O que se perde retorna de outra forma.


.Você aprende pela leitura, mas a compreensão vem pelo amor.


.O amor e´ a cura para a sua dor.


Poemas:

.Vem,
Direi-te em segredo
Aonde leva esta taça.
Va´como partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.
Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.



.Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
E reflete como a mina de rubis,
Os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzira a teu ser,
Transmutara teu pó em ouro.



.Busco meu coração, o encontro em teu quintal,
Busco minha alma, não a vejo a não ser nos cachos de teu cabelo
Bebo água, quando estou sedento
Vejo na água o reflexo do teu rosto.



.À noite pedi a um velho sábio
Que me contasse todos os segredos do universo
Ele murmurou lentamente em meu ouvido
-Isto não se pode dizer isto se aprende.



.Vem ao jardim na primavera, disseste
-aqui estão todas as belezas, o vinho e a luz
Que posso fazer com tudo isso sem ti?
E, se estas aqui, para que preciso disto?



Referencias:

Autor: Marco Antonio E. Da Costa.












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