segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ode Etìlica

                                                          ODE  ETÌLICA.

                                                                               A  AUGUSTO DOS ANJOS.




Bebe nas noites
A angústia Cor de chumbo
Adorno do tácito mármore,
Abraçando cruzes e jazigos
Epitáfios e lápides sem vida.


Os olhos revelam
Uma dor de sangue,
No hálito fétido
Névoa pútrida invencível,
`a mais leve brisa.


Esquálido perfil
Das dores filho,
Cadavérico sorriso
Em ébrios caminhos.


Trôpego, deformado
Bailando errante
Rumo ao nada
Distorcido em noturna queda.


Tragando  a mágoa ,
Trajeto do invisível
Frêmito interior
De fictícias certezas.



Esquife gélido, decomposto
Enlaçando flores mortas,
Banquete de vermes em
Inequívocas trevas.



Autor: Marco Antonio E. Da Costa.










       

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