ODE ETÌLICA.
A AUGUSTO DOS ANJOS.
Bebe nas noites
A angústia Cor de chumbo
Adorno do tácito mármore,
Abraçando cruzes e jazigos
Epitáfios e lápides sem vida.
Os olhos revelam
Uma dor de sangue,
No hálito fétido
Névoa pútrida invencível,
`a mais leve brisa.
Esquálido perfil
Das dores filho,
Cadavérico sorriso
Em ébrios caminhos.
Trôpego, deformado
Bailando errante
Rumo ao nada
Distorcido em noturna queda.
Tragando a mágoa ,
Trajeto do invisível
Frêmito interior
De fictícias certezas.
Esquife gélido, decomposto
Enlaçando flores mortas,
Banquete de vermes em
Inequívocas trevas.
Autor: Marco Antonio E. Da Costa.
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