MARCIAL.
“Panem ET Circenses.”
Decimus Iunius Juvenalis, poeta Romano. (55-127 AD.).
.De Spetaculis XXIX. Marcial.
Enquanto Prisco e Vero alongavam o confronto
E por longo tempo a luta foi igual de ambos os lados
Altos e repetidos gritos reclamavam a liberdade para os
homens,
Mas Cesar seguiu sua própria lei,
Era a lei de lutar com o escudo ate que um dedo se levantasse;
Fez o que lhe era permitido, muitas vezes deu comida e
presentes
Mas chegou-se ao
final com a mesma igualdade:
Iguais a lutar, iguais a ceder.
Cesar enviou espadas de madeira e palmas a ambos
Portanto, a coragem e o talento receberam o seu premio.
Isto não aconteceu perante nenhum Príncipe, salvo tu, Cesar
Quando dois lutaram, ambos saíram vitoriosos.
Comentário. O poeta se refere aqui a um combate singular
entre 2 gladiadores, na inauguração do Anfiteatro Flaviano (Coliseu),em 80 AD, sob
Vespasianus. Dado o equilíbrio entre os contendores, e a satisfação do publico
com o embate, o imperador, resolveu libertar a ambos .Oferecendo-lhes uma espada de madeira-Rudius-símbolo de
alforria. E´o único registro de um empate nos relatos travados nas arenas.A coragem
e a bravura eram qualidades apreciadas pelos Romanos. Marcial lá estava e
legou-nos o fato.
Marcus Valerius Martialis.(38-102 AD).
Nascido na Espanha, foi jovem para ROMA, frequentou o
circulo de Juvenal, Plinio e Quintiliano .Ao que tudo indica teve Sêneca como mentor.
Recebeu influencias de Catulo e Juvenal. Criou Poesias satíricas e obscenas, sendo
chamado “boca de Roma”, por ser ferino. Influenciou: Wilde, Blake, Quevedo, Bocage e Gregório de Mattos.
Autor :Marco Antônio E. Da Costa.
Eu não sabia de um empate em lutas entre gladiadores.
ResponderExcluirFiquei muito contente em saber.
Adoro !